Já passei por muitas fases e frequentei diversos círculos sociais. Aparência, gostos, ambições, estilo de vida… Tudo isso foi mudando de acordo com o momento e minhas experiências. Mas a minha essência continua sendo a mesma desde as memórias mais antigas que guardo comigo. Incorruptível. Dentro dela estão alguns sonhos gigantescos e anseios muito profundos, além de uma compaixão infinita pelos animais.
Sempre busquei saber o real processo para uma carne chegar até meu prato. Com isso, me sensibilizava e cogitava a possibilidade de me tornar vegetariana. Por muito tempo ficou apenas nisso: uma possibilidade distante, uma vontade. Na época, dar esse passo na minha alimentação parecia ser muito difícil. Eu não cozinhava, portanto, comia apenas o que meus pais faziam… E em toda refeição eles davam um jeito de colocar alguma carne ou embutido. Sempre que cogitava essa ideia de alimentação diferente do comum, perguntas do tipo “mas o que eu vou comer?”, “como vou suprir a falta de proteína?” e “não sou rica, como vou conseguir fazer essa transição?” gritavam dentro da minha cabeça.
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